quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

E agora? - Sobre o Tempo... - Cantos!


Eu tenho medo de olhar lá fora.
A cidade é uma prisão...
E tenho medo de ficar... E agora?
Tanta coisa pra lembrar...

Quisera eu... Ter feito os dias longos
Pudera eu... Tê-los passado acordado
Sabe lá... se a lembrança ilumina ou deságua a retina
Quando tudo voltar...

Eu tenho medo de contar nos dedos quantas noites cantei, mais louco
Num grito mais rouco que alguém pode dar...





Essa história é mais velha que o tempo.
Eu me lembro... Eu achava tudo igual...
Se agora eu nem sei qual é a hora, muito menos desconfio se é normal

Ah! Sujeito estranho é o tempo!
Que às vezes ameaça até parar...
Outra hora acelera e vai embora mas nunca, nunca quer voltar

Tudo isso já passou e o meu peito guarda apenas o esboço de um cantor
Se agora eu nem sei qual é a hora...
Pelo menos reconheço seu valor!

Ah! Sujeito estranho é o tempo!!
Que às vezes ameaça até parar
Outra hora acelera e vai embora mas nunca, nunca quer voltar


É claro que valeram a pena as aventuras pela estrada.
Sorrisos pela manhã...
Estrelas de madrugada...
É claro que valeram!
As pessoas,

Os lugares,
E suas histórias...




Canto por todos os cantos
Que num triz se resume
Em um só cantar

Canto pela boca da noite
Até chegar a aurora
E eu poder descansar

Canto por desertos sombrios
Que sofrem com o frio
Em todo anoitecer

Canto com a força do vento
Pra fazê-los jardins
E assim os florecer

Pupilas que fitam desfocadamente
Pupilas que fitam desfocam da mente




Circus Musicalis



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