quinta-feira, 10 de julho de 2008

Banha-me o vento dos bons augúrios - 'Fogo de Chão'


"...Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a musica seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
.."



Sopra vento a fumaça
E as chamas do fogo de chão
Sopra a sujeira da mente
E purifica o meu coração

Não vêm trazendo da montanha
Nem o claro nem a escuridão
Mas sim vêm pelo caminho certo
Onde o cego ganha visão

Não se sente em sua casa
Esperando o tempo passar
Pois o vento já está aí dentro
Só esperando você procurar

Em tempos, em livros, nos lixos, nos mitos
Os tolos tentaram o vento guardar
Pra jogar na cara das outras pessoas
Que de muito cegas se dizem enxergar

Eles acham formatos, eles inventam cores
E dizem que Ele ainda está pra chegar
Mas não é um vento é um furacão,
E que no coração não consegue entrar

Pois está fechado pensando em dinheiro
E nas tantas coisas que eu mesmo inventei
Preocupado comigo e com a minha importância
O principal amor foi o que eu não cultivei

Mas o vento gelado sopra as minhas costas
Batendo nas portas em busca de paz
Vento vai assoprando ascendendo meu fogo
Me chamam de louco mas eu vou atrás

Como um farol aceso em noites escuras
E todos os barcos a se orientar
Tentaram acabar como o fogo na cruz
Mas ele sopra forte e se chama


Luz, terra, fogo, água e ar
E as respostas p'ras tuas perguntas
Olhe a natureza e irá encontrar
Terra, fogo, água e ar...




Muita Luz! E as trevas necessarias p'ra equilibrar.



Ouça 'Fogo de Chão' e 'A Dama de Vestal'
De Circus Musicalis




Hagal



quarta-feira, 9 de julho de 2008

Moiro Trovante - Volver a los diecisiete...


Volver a los diecisiete, después de vivir un siglo
Es como descifrar signos, sin ser sabio competente,
Volver a ser, de repente, tan frágil como un segundo
Volver a sentir profundo, como un niño frente a dios
Eso es lo que siento yo, en este instante fecundo.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.


Mi paso retrocedido cuando el de usted es avance
El arca de las alianzas ha penetrado en mi nido
Con todo su colorido se ha paseado por mis venas
Y hasta la dura cadena con que nos ata el destino
Es como un diamante fino que alumbra mi alma serena.


Se va enredando...

Lo que puede el sentimiento no lo ha podido el saber
Ni el más claro proceder, ni el más ancho pensamiento
Todo lo cambia al momento, cual mago condescendiente

Nos aleja dulcemente de rencores y violencias
Solo el amor con su ciencia nos vuelve tan inocentes.


Se va enredando...


El amor es torbellino de pureza original
Hasta el feroz animal susurra su dulce trino
Detiene a los peregrinos, libera a los prisioneros,
El amor con sus esmeros al viejo lo vuelve niño
Y al malo sólo el cariño lo vuelve puro y sincero.

Se va enredando...

De par en par la ventana se abrió como por encanto
Entró el amor con su manto, como una tibia mañana
Al son de su bella diana hizo brotar el jazmín
Colando cual serafín al cielo le puso aretes
Mis años en diecisiete los convirtió el querubín.

Se va enredando, enredando Como en el muro la hiedra Y va brotando, brotando Como el musguito en la piedra Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.



De Violeta Parra: 'Volver a los diecisiete' sublime canção mais conhecida na voz da grande Mercedes Sosa.

E vai se espalhando, se enredando
Como no muro a hera
E vai brotando, vai surgindo
Como o musguinho na pedra.

Como o musguinho na pedra...
Ah! Sim... Sim... Sim!