sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A História das Mentalidades


Um Apelo do Inconsciente Coletivo?

Podemos nos perguntar se as pesquisas mais recentes no domínio da religião popular ou da alfabetização não fazem surgir uma noção capaz de reduzir as dificuldades colocadas pela relação entre presente e passado. Essa noção aparece a propósito das interferências dos dois elementos culturais fundamentais que não cessaram de coexistir em nossas sociedades desde a invenção da escrita...
Nossas culturas são "mestiças", ao mesmo tempo orais e escritas, e o ritmo da sua história talvez se deva aos movimentos recíprocos do oral e do escrito, às alternâncias que os historiadores chamavam ontem de "decadências" e "renascimentos", regressões e progressos. A história das mentalidades segue as confluências e as divergências dessas correntes. Ela nos faz descobrir, então, o que subsiste das antigas oralidades reprimidas, de modo oculto, não consiente, seja sob a forma de sebrevivências camufladas, seja sob a forma de vazios, de enormes lacunas, em nossa cultura hodierna, em que triunfam as racionalidades da escrita.
O sucesso da psicanálise durante a primeira metade do século XX se explica sem dúvida pela resposta que ela dava a angústias individuais. O interesse que hoje se tem pela história das mentalidades parece-me um fenomeno do mesmo gênero, em que o incinsciente coletivo, beneficiado pelas culturas orais e reprimido pelas culturar escritas, substituiria o inconsciente individual de Freud ou se superporia a ele.
Mas o que é o inconsciente coletivo? Sem dúvida seria melhor dizer não-consciente coletivo. Coletivo: comum a toda uma sociedade em determinado momento. Não-consciente: Mal percebido, ou totalmente despercebido pelos contemporâneos, porque, é óbvio, faz parte dos dados imutáveis da natureza, idéias recebidas ou idéias no ar, lugares-comuns, expressões admitidas, impostas ou excluidas dos sentimentos e dos fantasmas. Os historiadores falam de "estrutura mental", de "visão do mundo", para designas os traços coerentes e rigorosos de uma totalidade psíquica que se impõe aos contemporâneos sem que eles saibam. Talvez os homens de hoje sintam a necessidade de trazer para a superfície da consciência os sentimentos de outrora, enterrados numa memória coletiva profunda. Pesquisa subterrânea das sabedorias anônimas: não sabedoria ou verdade atemporal, mas sabedorias empíricas que regem as relações familiares entre as coletividades humanas e cada indivíduo, a natureza, a vida, a morte, Deus e o além.



'A HISTÓRIA DAS MENTALIDADES'
Philippe Ariès



terça-feira, 19 de agosto de 2008

Símbolo

Bravo!

“Symbol”
By Celia www.celiaonline.com
© 2006 Red Granite Goddess Publishing

An American Soldier Came home today,
Wrapped up as cargo in an American Flag.
He asked for one sweet, silent symbol on his Grave.
But the VA guns said “Sorry Son, Request denied”.

He served as any other with his hands and with his heart.
He prayed to Father Sky, bowed Down to Mother Earth.
He honored Air and Water and the Fire he danced around.
But you didn't honor him before you put him in the Ground.

Chorus:
It's a Symbol it's a Sign it stands for Everything Divine.
Excuse me Sir, I think you're wrong, I checked and the last time
I read the doctrine it said practicing your faith is not a crime.
So let this soldier rest………Honor his request.
(So, if you make these children pray…Let them do it their own way)
(So, Let his widow rest……Honor her request)

You sent that little girl crying home from school.
Told her she was evil and she disobeyed the rules.
You took away her pendant. Grandmother's Gift.
But the other kids are free to wear their Crucifix.

And she knows that if you catch her that you'll have her expelled.
She's frightened every member of her family is going to hell.
She's all messed up she's five years old...she doesn't know her rights.
But her Daddy is a Lawyer so get ready for the fight.

Chorus

He's a believer so he wears it on his arm.
First day, new job he set off all the alarms.
The memo spread like wildfire that the devil had arrived.
And the virus got to corporate and they fired him by five.

Now all this misperception and everyone runs scared.
Scared of the neighbors and Scared to declare.
'Cuz the persecutions high Expelled, or Fired or Denied.
So what the Hell did our Ancestors fight so hard for?

Chorus

So raise up your chisel and carve next to his name.
All that he held sacred and all that kept him sane.
When you sent him off to war you didn't care what he believed.
Now he served you with his blood grant him his dignity.

Freedom of Speech. Freedom of Faith. Freedom of Religion.
Freedom to Stand up and Fight For What We Believe in.
Freedom to Die for your Country and Be Recognized
With a Symbol of Honor in your Countries Eyes.



Blessed Be