A Roda do Ano é um antigo calendário agrícola baseado na contagem do ano através da posição da Terra em relação ao Sol, sendo portanto um calendário Solar cíclico, uma vez que não tem começo nem fim. Os dados astronômicos que servem como referência para esse calendário são os Equinócios e Solstícios. Esses dois momentos de ápice e equilíbrio entre dia e noite são representantes de 4 das 8 festividades marcadas pela Roda do Ano.
Tipicamente utilizada por algumas tribos Celtas, a Roda do Ano é antes de qualquer coisa uma representação dos ciclos de vida na Terra. Suas festividades, também conhecidas como Sabás, são celebrações ligadas ao tempo de semeadura, crescimento das plantas, maturação dos frutos, colheita e repouso da terra. Os Sabás são verdadeiros festivais de celebração dos ciclos da natureza e, portanto e,stão inteiramente ligados ao sentido de religião no que diz respeito ao “religare”, ou seja o reconectar o indivíduo ao meio em que ele vive, seja a terra, o sol, as plantas ou os animais.
Nos tempos atuais, onde não semeamos, não esperamos crescer e não colhemos, estamos ainda mais necessitados desse “religare”, pois nosso afastamento dos ciclos da natureza nos trouxe também o afastamento dos nossos próprios ciclos, uma vez que o que está dentro é o que está fora. A Roda do Ano assume então uma figura subjetiva de nossos processos solares e obscuros. Podemos compreender através dela os nossos momentos internos de preparar o solo de nossa mente para que a semente de nossos pensamentos sejam lançadas e germinem em boas ações e projetos, que trarão os frutos abençoados da vida, para que possamos saber a hora de colher esses frutos e usufruir deles de maneira responsável através dos períodos de infertilidade onde nossa mente estará em seu merecido repouso.
O Projeto Roda do Ano surge como a pretensão de criar um espaço de celebração, vivência e auto-conhecimento baseado nesses ciclos da Natureza que são representados pelos oito Sabás. Não pretendemos que essa seja uma organização de cunho religioso no sentido dogmático da palavra, mas sim no sentido filosófico de que estaremos entrando em contato com nossos ciclos esquecidos, desenterrando-os de nossa psique adormecida e despertando-os para a consciência de nós mesmos.
Diego Santos - Coordenador Geral e de Parcerias
Camila Ribeiro Fava - Coordenadora de Divulgação
Bruno Dalla Vechia - Coordenador Financeiro
Evandro Greaser - Coordenador de Infra-Estrutura
E eu, Pedro Henning - Coordenador de Conteúdo
Mais informações acesse RODA DE GAIA
Bons Ventos Soprem!
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